quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Perguntas, Lixeiros e Preconceitos
Ele é atencioso, educado. Não chega a ser culto, mas informado.
Generoso, de bom coração.
Um corpo, complementa o outro. Fascinante.
Quando o viu, ele tinha algo que te tocou e não errou: ele entrou na sua vida.
Ele é lindo. Ele é um gentleman. Ele é um lixeiro.
Como seria se 'o cara' fosse um lixeiro?
Você o apresentaria aos amigos?
Falaria sobre sua profissão para conhecidos?
O que seus amigos diriam? Eles te pressionariam a algo?
O que isso pesaria na sua perspectiva de vida?
A profissão define o quanto alguém é importante?
A instrução também define isso?
Um advogado necessariamente deve ser mais carinhoso que um lixeiro?
Isso é impossível?
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pelo preconceito perdemos possibilidades de felicidade na vida ... fazer o que né?
ResponderExcluir;-)
O foda seria recebê-lo com um longo beijo e um belo abraço quando ele chegasse do trabalho... Eu tenho achado tâo raro encontros realmente bacanas que encararia, penso eu.
ResponderExcluirBj
Se você colocasse um lixeiro mais "de verdade" na foto, acho que eu encarava! Esse aí não tá com nada. #cafuçurulez!
ResponderExcluir#cafuçurulez!2
ResponderExcluirMas sobre a questão existencial do lixeiro, acho que nem é preconceito, seria difícil mesmo manter um relacionamento por causa das diferenças culturais, o cara teria de ser muito bom de sexo para a gente não ter tempo de conversar alguns minutos...kkk
EU não tenho preconceito nenhum, mesmo porque eu nem posso me dar ao trabalho de selecionar tanto senão fico para titia. rs
ResponderExcluirMas uma vez, quando eu disse para meus amigos que fiquei com um padeiro do Carrefour pareceu piada e os dois riram da minha cara. Não me importei, mas parece que meus amigos importam. Infelizmente, eu não me importo realmente, ainda mais se for o lixeiro da foto... rs
Beijo!
Oi S.A.M,
ResponderExcluirAntes agradeço sua visita. Hoje eu resolvi apenas postar um desabafo ou um desencanto com a vida e o corre-corre diário. Depois eu talvez continue o assunto.
Ao seu post.
1. Acho que merecíamos uma foto de lixeiro mesmo hhaahahahah.
2. Acho que nosso círculo de amizades nos faz selecionar as pessoas, acho que a gente sentiria vergonha e medo.
3. Eu adoraria passar por uma experiência pra ver como eu reagiria e como as pessoas a minha volta tb.
4. Não tenho preconceitos, sou um tanto aberto a novidades. Necessariamente um advogado ou médico, ou dentista não ama melhor que um padeiro, lixeiro ou mecânico. A gente poderia se surpreender...
Um abraço
Arthur
Oi Sam! Seu post me lembrou algo: minha amiga é lésbica, e conheceu uma garota que chamou a atenção dela, ela paquerou, a menina deu bola e elas ficaram. Mas antes disso rolou um papo entre as duas no metrô, onde elas se encontraram. E minha amiga perguntou: onde você trabalha. Ela respondeu: aqui. Minha amiga estranhou e perguntou: aqui onde? Ela apontou com gesto amplo: aqui. Ela desconversou, continuaram o papo, ficaram e tal. E minha amiga descobriu depois depois que ela é funcionária da limpeza do metrô. As colegas de trabalho vivem gozando ela por causa disso, mas minha amiga muito bem resolvida não dá a mínima. A profissão não torna ninguém melhor ou pior do que ninguém. Definitivamente não.
ResponderExcluirEita! Nao sei nao... Dúvida cruel. Primeiro pq eu acho difícil um lixeiro ser "informado". Isso é relativo, depende da informacao a qual vc se refere. Informado para mim é saber o que rola nas bolsas de valores, na possível divisao do Sudao, etc, e nao no hit mais recente do funk carioca. Eu acho que eu nao encararia um lixeiro. E olhe que já peguei cozinheiro de refeitório, policial (delícia), vendedor (?), garcon imigrante quase-ilegal, etc. Mas pegar é uma coisa, namorar e apresentar à sociedade é outra. Primeiro que para romper a barreira do "ficar" é preciso ter uma boa conversa, ter conhecimento, ter o que oferecer para aumentar meu horizonte de expectativas. Hummm, pode soar bastante precoceituoso, mas eu nao me imagino com um lixeiro pq eu nao acredito que eu me sentiria satisfeito. Mas cada caso é um caso, de repente surge um lixeiro gostosao, carinhoso e honesto que por um acaso está tirando um bico de lixeiro enquanto nao arranja emprego melhor.
ResponderExcluirDanadinho o senhor hein...que sinuca de bico nos colocou hein?ahahahah
ResponderExcluirComo diria Jack o Estripador...rs, vamos por partes:
1) Até onde não somos preconceituosos?
2) Até onde nos deixamos influenciar pelas opiniôes externas?
3) Que peso damos ao status e imagem de uma pessoa?
4) Como valorizar o SER e uma sociedade que valoriza tanto o TER?
%) Cabe a cada um repensar que valor atribui a cada coisa.
Abraços. Inteligente teu post, reflexivo e polêmico.
somos todos adultos.
ResponderExcluirinfelizmente pra gente isso parece importar. o que a pessoa faz, se ela é formada...
o problema comigo nem é mostrar pros meus amigos. eles estão tão desesperados pra que eu consiga logo uma pessoa que poderia ser qualquer coisa.
o problema é que ele ainda não seria o perfeito. eu ainda ficaria de olho, achando que o perfeito apareceria. ou nunca daria chance, achando que poderia perder a oportunidade de conhecer o perfeito.
afinal somos adultos, adultos parecem ligar para perfeição.
Não sei responder.
ResponderExcluirE quem disse que todo mundo é imune de ter preconceitos? Isso a gente trabalha, mas isso só é possível quando a gente assume.
Sinceramente, hoje, não sei se eu teria coragem de namorar um lixeiro...
Garanto que botou todo mundo pra pensar.
ResponderExcluirInclusive eu.
Uma vez um mendigo me cantou na rua e eu pensei: "se fosse limpinho, eu até pegava"
Mas a situação é diferente. Um mendigo não é um lixeiro...
Seria hipócrita se eu afirmasse que não veria problemas nenhum em namorar um lixeiro. Teria de acontecer pra eu saber qual seria minha reação. Infelizmente, faço essa "pausa" pra pensar. Mas sei que não deveria fazê-la!
Te linkei, pra poder voltar mais vezes!
Obrigado pelo comentário lá no blog (tem tanto tempo... será que vc ainda se lembra?)
Tinha um seriado... esqueci o nome... mas faz uns 5, 6 anos... Em um episódio, uma mulher se apaixona por um lixeiro e fica toda confusa porque briga com os preconceitos próprios.
ResponderExcluirNo Brasil, a coisa é mais complicada, porque as profissões "menores" são ainda em maior quantidade. O brasileiro é preconceituoso ao extremo.
Toda profissão de baixa escolaridade há preconceito. Imagine nossa vida sem os lixeiros,pedreiros, coveiros. Profissóes é como a cadeia alimentar, cujo na natureza cada um tem seu papel, e todos são importantes.
ResponderExcluirConheço 2 amigos que faziam questão de sair para por o lixo na rua, pelo fato de trocar olhares com o lixeiro, inclusive um deles ficou com o lixeiro.
Vergonha não é ser lixeiro, e sim ser um político, um ser engravatado, pecador que com a desonestidade arraca dinheiro dos que nao tem!
Juridicamente, me sentiria mais avontade com um lixeiro, os advogados são mais encrenqueiros por natureza e por conhecimento de causa rs.
ResponderExcluirMas eu não vou ser hipocrita, sabemos que isso conta e muito. Eu não conheço nenhum lixeiro. Você conhece? E isso conta tanto, que uma das primeiras coisas que as pessoas perguntam quando nos conhece é: O que você faz da vida? Parece ser uma pergunta ingênua, mas atrás dela está quanto você ganha? qual o seu status social? entre outras.