sexta-feira, 16 de abril de 2010
Ativo, Passivo ou Versátil?
Essa a razão desse post da enquete ao lado.
O gay é uma coisa maluca.
Comentei com meu amigo que a escolha de um gay é certamente a mais restrita que há.
E ele me perguntou o porquê.
Disse:
O gay por natureza é exigente: exige corpo, cabeça e em alguns casos, se exige todo um check list de obrigações antes que voce o dispense ou vice versa. As vezes sem haver o interesse mínimo de conhecer o outro.
Mas além desses fatores existe o "fator natural da coisa".
Todo mundo sabe que o gay é bastante ligado a sexualidade, logo, o fator "atv", "pas" e "vers" como a gente vê no início das conversas de chats da vida, na verdade é uma questão muito mais profunda.
Indica que mesmo com todos os requisitos anteriores citados - uma boa conversa, papo, pele, enfim.. - a coisa pode parar nessa seleção ainda.
Quem aqui que não tem um caso de alguém que conheceu, adorou e tal, mas...
...na hora a coisa não fluía...?
No caso de quem é ativo ou passivo e que sob nenhuma hipótese abre mão para estar do outro lado com certeza o buraco da questão é mais embaixo.
Houvi falar que a tendência de hoje é a versatilidade, mas desde quando se existe tendência para isso? E de fato para quem é versátil tudo é um pouco mais relativo na hora da abordagem e por tantas vezes eu não entendia quando o cara chegava, sabendo apenas meu nome e idade e já me tascava: "ativo ou passivo?"
Incrivelmente, hoje eu passei a entender isso.
Digamos que eu simplesmente agradeço por não estar nos extremos. Entenderam o subliminar não é?
E voces, acham que isso é de fato um fator decisivo no final das contas?
Conto com a opnião de vocês!
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Eu já perguntei, nao nego, mas nao costumo perguntar. Por dois motivos: dá para perceber qual é a do cara e pq eu tb nao ser dos extremos. Entao o que vier é lucro, desde que vindo. Isso mesmo, pq ainda há alguns que nem ativo, nem passivo, nem versátil sao. Detestam penetracao seja qual for. Destes estou correndo, e olhe que já esbarrei com uns...
ResponderExcluirEu tenho um amigo que sofreu igual uma cadela porque conta disso. O cara que ele morava junto, era casado, não curtia ser ativo e ele adorava ser passivo, terminaram e até hoje, as vezes, ele vem chorar as pitangas comigo. Não preciso dizer mais nada. Eu acho mais fácil ser versatil, reflexivel, relativo, enfim, é melhor não perder tempo, se é que você me entende.
ResponderExcluirA verdade é que eu vejo que a maioria dos gays tem vergonha de assumirem seus desejos...
ResponderExcluirApesar de ser uma pergunta chata, creio que seja importante sim. Mas de fato, quem está entre os extremos aproveita muito mais. Prefiro ficar no meio, pode ser mais gostoso, apesar de ter minha preferência. rsrsrs
ResponderExcluiré sempre complicado, mas acho que as pessoas recusam e negam antes de realmente tentar as duas coisas.
ResponderExcluirVersatil pra mim é invençao de passivo mal resolvido.
ResponderExcluirCarissimo PH.
ExcluirGeneralizações são tão cruéis com a sociedade. Espero que repense sua opnião.
Eu fico abismado como as pessoas falam dos outros ( e daquilo que não são; e por isso , daquilo que não sabem) com grande facilidade.
ResponderExcluirPrimeiro: eu acho mesmo que há um estigma em se assumir como passivo apenas. Uma parte dos gays não gosta de ser conotado com essa imagem tipo. Mesmo que a sua postura seja de um homem, um rapaz, normal. Isto é, que pode ser reconhecido como gay mas não é necessariamente visto como a "femea" da relação sexual.
Em relação ao comentário que dizia que as pessoas "recusam e negam antes de tentarem as duas coisas": eu juro que tentei ser activo. Tive um namoro, eramos os dois passivos. nunca tínhamos tentado ser activos e , às vezes, na situação de passivo vem colada um medo de não ser um bom activo, blablabla, inseguranças, a pila pequena, essas coisas... Para o meu namorado da altura foi bom, passou a versátil. Para mim, foi uma coisa chata. Eu que gostava de levar, à conta de me obrigar a penetrar o rapaz quando aquilo não me dava gozo nenhum, era uma obrigação, acabei associando o sexo com ele, mesmo o sexo como passivo, como uma obrigação. E claro, passado um ano, o namoro já era.
Por isso eu concordo com o Serginho Tavares.