*Este "episódio" faz um mês hoje.
Alguém completo.
Um cara, que com o tempo virou "o" cara.
Almoços rotineiros aos domingos na casa da "sogra". Presentes. Momentos. Ocasiões.
Natal em casa cheia, ceia farta, honras da casa pra mim, o "de fora", mais cheia do que qualquer uma que já tive na minha família de duas pessoas. Carinho super dispensado dos pais dele comigo. Já era um da casa em pouco tempo.
Ano novo juntos na casa de dois amigos aqui em Sampa, afinal ele era do interior e queria estar aqui, na grande cidade.
A integração foi logo de cara grande o suficiente pra que juntássemos as nossas idéias, ele já morava sozinho, eu queria partir de casa. Batata! Morar juntos!
Planos, móveis, visitas em lojas para ver valores.
- Nós dividimos viu?
- Quantas parcelas?
- Seis.
- Legal.
- Que voce acha?
- Acho bom.
- É para sua esposa?
- É pra nós mesmo!
Assim, na lata.
Confiança grande que me fizera perder muitos medos, fez com que acreditasse mais em mim em algumas coisas e que reavivou a minha fé.
Infindáveis conversas por telefone, de orelhão mesmo, todos os dias.
Com o tempo, um plano conjunto de uma operadora de celular facilitou as coisas, tudo ficou mais cômodo.
Mas, com o tempo eu fui percebendo que o carinho era maior lá no interior que aqui na capital. Nos gestos, nas atitudes e em mudanças "estranhas" no seu comportamento.
Lá eu era único pra ele. Aqui não. Nisso, algumas discussões começaram e nesse último mês eu notara certo distanciamento e certa "perda repentina de paciência" da parte dele, de repente só eu contribuia pro peso da balança. Com o tempo, só eu ligava, propunha coisas ou dispensava carinho. Assim, do nada.
Nesses tempos, olhava para ele quando falava alguma coisa e sentia aquela desconfiança no peito.
Dia x, fomos a uma balada, nós e meu irmão*, lá ele se comportava estranho e várias vezes sumia. Como que do nada.
Avistei em algum momento ele interagindo com um cara, acompanhado de duas amigas - coisa que ele tem facilidade, interagir com todo mundo - e dados momentos ele - o cara -me encarava, como dois falcões quando estão na caça.
Adormeci, certo momento na balada. Cansaço.
Dia seguinte, meu irmão* resolve então revelar que viu lá aquilo que eu já sabia.
Foi por telefone mesmo. Dessa vez eu não ia gastar do meu tempo, e do meu dinheiro pra isso.
Foi muita coisa dispensada pra gastar horas de viagem pra nada.
Foram 5 meses apenas.
Me sinti ingênuo, mas acho que desta vez aprendi... o tempo dirá.
Um mês com muitas decepções.
Preciso de cuidados, mas estou conseguindo canalizar isso para outras áreas além de que desta vez quero ficar sozinho e pelo tempo que eu precisar. Afinal, como dizia um amigo "temos que continuar a seguir sempre porque o mundo não parará para que curemos nossas feridas".
P.S.: Fui hiper superficial na descrição dos fatos, necessário para que fosse breve e suscinto, mas não quero adentrar dados, mas acho que precisava apenas falar. Mais nada.
P.S.: Vocês me verão falando mais de mim estes dias.
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Se parece com o post que escrevi estes dias. Porque as pessoas tem tanta dificuldade em serem verdadeiras, em perceber que estão lidando com outro ser humano? E certas ações machucam sim? Ferem, deixam cicatrizes? De fato foi uma situação chata demais...eu me coloquei no seu lugar, e nem sei dizer como eu me sentiria. Mas uma certeza eu lhe dou: isso vai passar e um dia você nem irá lembrar que essa pessoa existiu. E mais: pode acontecer ainda de um dia ele se arrepender do que fez e voltar atrás. Isso sempre acontece comigo, e eu adoro dar uma de Cruela Devil, ou Mirada Priestly! kkkkkk. Forte abraço, querido.
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