
R. 22 anos, recém-saído de um relacionamento de 1,5 anos, Supervisor de Call Center.
O conheci numa balada neste sábado na Lapa. Atencioso. Gentil, boa conversa e...
...bom beijo.
Ficamos das 4 até a hora da saída quando ele - que estava com duas amigas - me faz o convite: ir a sua casa.
Aceitei, sei lá porque diabos.
Chego lá, ele mora com a mãe, ela sabe e tal, resolvidissimo.
Dormimos juntos, nada mais que isso, não que o clima não tivesse esquentado e acordamos tarde. Teve pizza de noite e em seguida saí pra casa rasgando, entupido de compromissos.
Algumas de suas conversas já estavam carregadas de "nós". Ali na balada, mas nem liguei, achei que era xaveco.
Ledo engano.
O pronome se estendeu por emails durante a semana numa forma arrasadora que eu fiquei preocupado em como alguém que mal me conhece pode agir assim.
Hoje é quinta, acabei de dizer que não dá. Para a minha felicidade? Para a dele também!
É um caso de carência que, quem me dera dizer que teria passado por ela incólume!
Minha vida e este blog são uma prova disso.
Vendo a situação com os olhos de hoje - que aprenderam com o tempo - este tipo de comportamento nos empobrece e nos faz se submeter ou em condicionar nossas atitudes ao outro onde quase sempre anulamos a nós mesmos.
Li algo hoje que me fez entender esse comportamento:
" que muitas pessoas entram num relacionamento, investindo tudo acreditando piamente que o que sentem é amor de fato, contudo suas atitudes e cobranças são ligadas muito mais a carência do que qualquer outro sentimento.
Se as pessoas fizessem um real questionamento sobre seus verdadeiros sentimentos, desejos e que querem de fato para suas vidas, descobririam muitas surpresas.
Para saber se o que vivemos é de fato uma promessa de amor precisamos observar se nossos encontros são criativos, produtivos, leves, se temos espaço para colocarmos e que comportem planos para o futuro ou se a cada encontro saímos pesados, tensos e inseguros ao invés de acolhidos, achando que pode acabar a qualquer momento."
Dizem por aí que se conselho fosse bom não se dava, se vendia, mas eu vejo - por experiencia própria - que se essas coisas não faziam efeito comigo até algum tempo atrás. Acima de qualquer coisa, o tempo tem uma capacidade imensamente superior de nos ensinar.
Artigo valioso sobre o assunto aqui no MSN.
*Posso estar sendo um pouco duro na minha forma de pensar. Estou pensando também sobre isso.
lembrei agora de um conhecido que sofria deste mal
ResponderExcluiralém de sofrer ele fazia sofrer os outros
beijos moço
Entendi o seu ponto, mas já que estamos falando em ouvir a voz da propria experiencia... algo que aprendi é não rotular o comportamento das pessoas e agir de acordo com o meu pensamento, a minha visão sobre as coisas. Talves o rapaz estivesse mesmo carente, mas talves não, talves fosse o jeito de ele levar as coisas. Vou pela idéia de que, nós nunca sabemos o suficiente pra saber realmente o que se passa na cabeça do outro.
ResponderExcluirEntão, eu não terminaria com ele pensando que ele é alguém muito carente pra mim. Terminaria, pensando que eu não estou afim de andar na velocidade dele.
:D