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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Terremotos e Quando as mudanças podem te derrubar?


Tóquio é naturalmente propensa aos terremotos como toda a Honsu.
Aliás o terremoto está para a história do Japão, quase como o carnaval está para a nossa.
Quando houveram os grandes terremotos de início de século, num Japão já mais urbanizado, onde se devastava tudo e morria-se aos milhares, começaram a ser discutidas medidas de como se viver ali, com toda aquela sandia terrestre. Após anos de pesquisas, estudos e adaptações, as construções japonesas hoje, são as mais seguras do mundo, graças a tecnologia desenvolvida para resisti-las aos tremores constantes do arquipélago.
Mas óbvio, que tudo isso hoje, custou longo trabalho e assim sendo: o quanto as mudanças podem te derrubar?
Assim como o Japão e outras localidades do mundo, que vivem sob os efeitos sismatológicos e estão sempre sob reconstrução, alguns de nós ganhamos essa capacidade regenerativa... Mas as vezes, mesmo quando você já está acostumado a ver sua casa trincada de abalos, e sempre ter aquela massa corrida pra retocar a parede afetada, ainda sim em algum momento tudo isso soa demais pra você.


Como um reconstrutor e superador nato, estou acostumado a reerguer minhas cidades particulares destruídas por grandes tremores, onde as vezes mal sobra locais para dormir, mas às vezes, conseguido recuperar todo o ambiente em pouco tempo, dá certa tristeza testemunhar mais um abalo. De novo.
Mas a perspectiva podia ser ainda pior: haveria como ser uma devastação ainda maior e ceder todas as minhas construções, aí nesse caso, literalmente começar-se do zero.
Mudanças ocorrerão em toda nossa vida, frenquentemente, mas continuarão a ser fontes de dúvidas na mesma proporção em que ocorrem.
O jeito? Tentar com o tempo se tornar como as construções japonesas: indiferentes aos tremores.


"Não importa onde você parou, importa é acreditar em você de novo"
*Compilação de 'Recomeçar' de Drummond

11 comentários:

  1. adorei a frase.
    Drummond é foda
    bom finde.

    beijos do guri da terra das bergamotas hihihi

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  2. O jeiot é ser líquido e límpido. Sempre! Beijo!

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  3. impossível não pensar na Indonésia.

    É muita trajédia...

    mas é isso, a gente se reconstruindo. gostei da analogia.

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  4. Às vezes na aspereza da dificuldade é q encontramos forças q até então desconhecíamos. Lindo fds, abraços!

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  5. posso cair mil vezes, mas levantarei mil e uma!

    bjs do voy

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  6. Reconstruir?

    Eu prefiro deixar tudo quebrado. Assim as pessoas ficam com medo de adentrar os destroços e você fica livre do karma para todo e eterno sempre...

    Beijos SAM!

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  7. às vezes, o tremor vem e destroi tudo. Mas, às vezes, o tremor reorganiza o que a nossa cabecinha teimava em deixar zoneado. Vai entender a mente humana, né!

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  8. É necessário o caos total para gerar uma estrela. A frase não é minha, é de Nietschze, mas serve para meus infinitos processos de reconstrução, sempre que necessário. Empresto-a. abs!

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  9. Adorei o poste *-*

    Meu blog é novo sera que poderia passar la, e comentar? se poder seguir, agradeceria mais ainda s22. Eu sigo o seu tbm.

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  10. Reconstruir, né? Sempre! Pois, de alguma maneira, damos sempre um passo em frente.

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  11. Basta lembrar que terremotos são as placas tectônicas acomodando-se... ;-)

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