Ontem assisti ao programa Conexão Repórter do SBT, um programa ímpar na tv brasileira, infelizmente apresentado num horário desprestigiado.
O tema de ontem foi a prostituição infantil e fiquei completamente absorto em meus pensamentos de como uma família - pai e mãe - podem ter a miséria de entregar seus filhos para a venda de seu corpo.
O mais irônico disso é uma sociedade como a brasileira, achar uma abominação a adoção de crianças por casais gays, mas não considera abominante crianças serem abusadas pelos pais dentro da própria casa ou serem entregues a prostituição como acontece em milhares de lares brasileiros, especialmente no norte e nordeste.
Em vários países esta atitude é um crime hediondo e inafiançável. A reportagem mostra inclusive que policiais também fazem uso das meninas como garotas de programa em alguns dos estados mostrados.
E apesar de parecer absurdo, este tipo de violência está muito mais presente em nossas famílias do que pode parecer.
Esta situação lamentável é resultado de famílias em frangalhos, sem valores e ética, porque sei que é dificil viver com uma renda pequena, mas hoje num país que possui recursos assistenciais e tão capilares e assessíveis como o bolsa-família que ajuda tantas famílias carentes principalmente nesta região do país, agir assim transforma esses pais em monstros e destroem o futuro da nossa sociedade que são as nossas crianças.
Estes são filhos deles, mas nossos filhos. Filhos do nosso país. Quem pensa no próprio umbigo, esquece que não adianta se cercar de muros em condomínios e esquecer da sociedade que nos cerca, cabe a nós denunciarmos ao poder público este tipo de atrocidade. Sem fazer a nossa parte e apenas por dizer que "é o Brasil" nunca avançaremos.
O tema de ontem foi a prostituição infantil e fiquei completamente absorto em meus pensamentos de como uma família - pai e mãe - podem ter a miséria de entregar seus filhos para a venda de seu corpo.
O mais irônico disso é uma sociedade como a brasileira, achar uma abominação a adoção de crianças por casais gays, mas não considera abominante crianças serem abusadas pelos pais dentro da própria casa ou serem entregues a prostituição como acontece em milhares de lares brasileiros, especialmente no norte e nordeste.
Em vários países esta atitude é um crime hediondo e inafiançável. A reportagem mostra inclusive que policiais também fazem uso das meninas como garotas de programa em alguns dos estados mostrados.
E apesar de parecer absurdo, este tipo de violência está muito mais presente em nossas famílias do que pode parecer.
Esta situação lamentável é resultado de famílias em frangalhos, sem valores e ética, porque sei que é dificil viver com uma renda pequena, mas hoje num país que possui recursos assistenciais e tão capilares e assessíveis como o bolsa-família que ajuda tantas famílias carentes principalmente nesta região do país, agir assim transforma esses pais em monstros e destroem o futuro da nossa sociedade que são as nossas crianças.
Estes são filhos deles, mas nossos filhos. Filhos do nosso país. Quem pensa no próprio umbigo, esquece que não adianta se cercar de muros em condomínios e esquecer da sociedade que nos cerca, cabe a nós denunciarmos ao poder público este tipo de atrocidade. Sem fazer a nossa parte e apenas por dizer que "é o Brasil" nunca avançaremos.
Denúncias podem ser feitas através do telefone 100. (Ministério Público)
Sabe o que mais machuca? Os pais, os que na lei de d e do homem, que seriam responsáveis para manter a integridade física, moral e mental da criança, são os primeiros a atirá-las aos chacais.
ResponderExcluirEspero que um dia isso mude. E sim, façamos a nossa parte.
Uma vergonha ... o que mais dói é perceber que denúncias temos muitas a toda hora mas ações não existem ... parabéns queridão
ResponderExcluirbjux
;-)
uma pena que um programa tão bom seja exibido num horário péssimo né?
ResponderExcluirmuita gente fica desinformada por isso!
Sempre uma lástima estes causos familiares. E o preconceito sobre a adoção por homos, não há teoria nem racionalidade no discurso contrário, apenas opinismos, os quais infelizmente ainda dominam.
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