Cartas para alguém distante.

A saudade volta e meia me cerca.
Tanto das suas mágoas-de-brincadeira no telefone, como dos assuntos que varavam noite adentro. Seu jeito pausado de falar me faz saudade nessa correria insana de cidade grande.
Semana passada estava limpando as mensagens do celular e vi as tuas lá, não tiveram o mesmo destino das outras: ficaram lá naquela falta de contemporaneidade com as existentes.
A falta de respostas em mensagens deve provocar em você certa decepção comigo, mas esses tempos muita coisa tem acontecido e meu próprio email pessoal virou folclore.
Mas lembre que eu nunca te esqueci, mesmo apesar de imaginar que isso pudesse ter acontecido.
Algumas coisas podem mudar com a distância, mas certamente aquilo que o essencial e você sabe o que é, se for de verdade: não muda mesmo!

Xêro!