Fui conhecendo este ano a espinha das flores. Aquela parte que doi e sangra. Que nos entristece e nos cansa.
Fui tomado pelo cansaço, pelas dores....
Não foi um bom ano no lado sentimental. De tanto as coisas darem errado a gente desanima, fica a ver navios. Chora, agoniza e começa a se perguntar o porque das coisas não darem certo. O porquê de ninguém que conhecemos querer o mesmo que a gente.
No meu caso em particular eu sofria ainda mais porque eu sentia uma necessidade muito grande de estar em um relacionamento.
Sentia que não podia ficar sozinho e justamente por este impulso eu não escolhia as pessoas, simplesmente aceitava quem aparecia no meu caminho como se o mundo fosse acabar no outro dia.
Este impulso somente foi bom porque por conta disso apareceram os casos em que eu superei tabus meus:
O desconhecido
Durante meses teclei com um cara que nunca tinha visto na vida. Sim, minha gente. Eu o conheci num chat, e trocamos e-mails. Bastou uma semana pra cada um achar que era a cara-metade do outro. Rolaram e-mails apaixonados com poemas, musicas.
Tudo parecia uma novela tamanha a ansiedade dos dois. Habvia assunto pra tudo, gostos musicais, profissionais, atualidades. enfim, nada escapava dos dois.Durante um mês, não havia sequer ligações. Um não sabia nem como a voz do outro era, mas se amavam assim mesmo.
Se falavam o dia inteiro, mal trabalharam. O e-mail pessoal de cada um ficava aberto o dia inteiro, bastava sair para ir ao banheiro para o outro ser tomado pela ansiedade.
Passaram semanas até que rolasse a primeira ligação. Onde em seguida, por e-mail, foi combinado o local para nos conhecermos.O dia parecia que não aconteceria. As horas custavam a passar, até que o momento chegou.
Quando nos cruzamos pelo shopping um "sentiu" a presença do outro. Foi unico e estranho, mas nem tudo são flores. Os dois - cada um com seu motivo - se decepcionaram com alguma coisa do outro. Eu mesmo particularmente, levei o maior choque mesmo quanto a questão da feminilidade dele. Foram dias até que eu aceitasse a questão, mas eu encarei isso e fiquei feliz por não segregar alguém apenas pelo fato de possuir um comportamento assim ou assado.Acabamos não dando certo porque não havia a mesma sintonia ao vivo que virtualmente e esa foi uma das lições mais caras que aprendi.
Nem sempre as palavras são suficientes. O olho no olho é mesmo insubstituivel.
Eu não nunca conheci ninguém para namorar / ficar / transar pela net, justamente por isso. Tem que ter o olho no olho, ver se a energia bate, a pele arrepia. Isto é fundamental. Sorte aí. Bj
ResponderExcluirA internet reserva sempre surpresas... não acho que seja proibido se envolver nela, mas o ideal é que o contato seja real antes do envolvimento... ela precisa ser apenas um chute inicial...
ResponderExcluir=)
É nada como conhecer cara a cara! A quimica acontece ali na hora!
ResponderExcluiro olho no olho tira meu folêgo.
ResponderExcluire nada se compara ao coração disparado no 1º encontro.
bração!
Olho no olho é o que bate o martelo.
ResponderExcluirE ponto final!
Curti o post! Abraço!
são os olhos que engolem...
ResponderExcluirAi Beee, falasse tudo!
ResponderExcluirNunca liguei pra encontros virtuais, dai uma vez tentei e foi exatamente como o teu. Such a disappointment!!! : (
Por isso resolvi continuar como jah fazia antes e achar os bofes nos bares ( cara a cara) Bemmm melhor e se economiza tempo! Ha!
Adorei o post!
xxx
Pois é.
ResponderExcluirPalavras são importantes (e apaixonantes), mas precisam de um contexto físico, eu acho!
Já tive decepções do tipo.
Mas tb já me surpreendi, rs...
Kd vc cara?
ResponderExcluiré...este é um lance complicado, mas o papel aceita muita coisa, na próxima o negocio é ir mais rápido para o encontro pessoal não é?
ResponderExcluira linguagem ocular eh a principal.
ResponderExcluirVejo que temos coisas em comum... obrigado por passar lá...
ResponderExcluirbjs
Greco.
Isso e verdade e me mata de medo.
ResponderExcluirAbracao ai