Já que isso não acontece, vamos rever algumas idéias que acho bacanas escritas no blog.
Feliz ano novo!
O número incrível de informações que somos expostos hoje gera in e voluntariamente respostas em nosso comportamento.
Imaginamos que devemos usufruir de tudo que aí está, o que é praticamente impossível.
Assim, somos carregados ao imediatismo como o da internet: que dá um foco exagerado em certo tema nesse momento e amanhã o assunto simplesmente 'morre'.
Quantas pessoas não agem exatamente assim? Imediatistas?
Hoje morrem e matam por algo, chega amanhã: simplesmente esquecem.
Esse comportamento que é levado pela pressão da mídia e sociedade modernas, que criam o novo, o recriam a cada segundo, nos faz perder o valor do tempo e nos tornam impacientes, ansiosos, quando queremos tudo pra ontem e ao mesmo tempo.
O resultado: excessivas frustrações, onde muitos, mal experimentam algo e rapidamente já se cansam.
Cansa-se da inundação de noticias, programas, pessoas, tudo aos montes, sem critérios: é a quantidade em detrimento da qualidade.
É o tal do mundo moderno.
Essa pressão é estendida sobretudo ao jovem: necessidade de ascenção rápida de carreira, estudo ao mesmo tempo tem que ser belo, malhado e-todo-aquele-estereótipo-que-nos-é-vendido e bem sucedido também no amor. Possivel?
Da mesma forma como um recém-formado hoje, possui uma gana muito maior de crescimento dentro de uma empresa e numa velocidade muito maior do que anos atrás, quando se conhece alguém, fala-se muito em coisas que não são tangíveis quando se está apenas conhecendo. Viaja-se como diria um conhecido.
Da mesma forma como estuda-se desenfreadamente para alcançar certo sucesso profissional, assedia-se muito rapidamente acerca de arrancar de quem se está palavras relevantes e compromissos impossíveis a tal gradiente de tempo.
É a ansiedade.
A ansiedade moderna, talvez mais perigosa que a tal superbactéria (alias, alguém ainda ouve falar da Influenza A?, logo a KPC será engolida pela mídia moderna também) pelo menos essa última, sobre ela pode-se ter controle. (Faz mais de um ano que escrevi isso e hoje ninguém mais ouve falar disso)
Se no mercado de trabalho são duvidosos certos métodos 'rápidos' de graduação, que cortam cursos pela metade para formar profissionais mais rapidamente sem garantia de qualidade de estudo, no amor cria-se vínculos relâmpago, aliados a famosa pressão social e sustentados numa carência coletiva - reconhecida também coletivamente - que são fadados ao término, porque não fazem o uso para seu amadurecimento, de um ativo cada vez mais valioso e indispensável no nosso dia-a-dia: O tempo.
Imaginamos que devemos usufruir de tudo que aí está, o que é praticamente impossível.
Assim, somos carregados ao imediatismo como o da internet: que dá um foco exagerado em certo tema nesse momento e amanhã o assunto simplesmente 'morre'.
Quantas pessoas não agem exatamente assim? Imediatistas?
Hoje morrem e matam por algo, chega amanhã: simplesmente esquecem.
Esse comportamento que é levado pela pressão da mídia e sociedade modernas, que criam o novo, o recriam a cada segundo, nos faz perder o valor do tempo e nos tornam impacientes, ansiosos, quando queremos tudo pra ontem e ao mesmo tempo.
O resultado: excessivas frustrações, onde muitos, mal experimentam algo e rapidamente já se cansam.
Cansa-se da inundação de noticias, programas, pessoas, tudo aos montes, sem critérios: é a quantidade em detrimento da qualidade.
É o tal do mundo moderno.
Essa pressão é estendida sobretudo ao jovem: necessidade de ascenção rápida de carreira, estudo ao mesmo tempo tem que ser belo, malhado e-todo-aquele-estereótipo-que-nos-é-vendido e bem sucedido também no amor. Possivel?
Da mesma forma como um recém-formado hoje, possui uma gana muito maior de crescimento dentro de uma empresa e numa velocidade muito maior do que anos atrás, quando se conhece alguém, fala-se muito em coisas que não são tangíveis quando se está apenas conhecendo. Viaja-se como diria um conhecido.
Da mesma forma como estuda-se desenfreadamente para alcançar certo sucesso profissional, assedia-se muito rapidamente acerca de arrancar de quem se está palavras relevantes e compromissos impossíveis a tal gradiente de tempo.
É a ansiedade.
A ansiedade moderna, talvez mais perigosa que a tal superbactéria (alias, alguém ainda ouve falar da Influenza A?, logo a KPC será engolida pela mídia moderna também) pelo menos essa última, sobre ela pode-se ter controle. (Faz mais de um ano que escrevi isso e hoje ninguém mais ouve falar disso)
Se no mercado de trabalho são duvidosos certos métodos 'rápidos' de graduação, que cortam cursos pela metade para formar profissionais mais rapidamente sem garantia de qualidade de estudo, no amor cria-se vínculos relâmpago, aliados a famosa pressão social e sustentados numa carência coletiva - reconhecida também coletivamente - que são fadados ao término, porque não fazem o uso para seu amadurecimento, de um ativo cada vez mais valioso e indispensável no nosso dia-a-dia: O tempo.
Concordo com tudo o que você falou sobre a ansiedade moderna, mas será que possível viver em sociedade de maneira diferente e não ser atropelado?
ResponderExcluiransiedade é um dos males q sempre me afligiu e ainda aflige ... não sei ainda lidar com ela ...
ResponderExcluirq 2012 seja um ano mágico para todos nós e com o menor grau possível de ansiedade ...
bjão
Eu vou te adotar como meu conselheiro espiritual, definitivamente. Chega a ser impressionante a precisão com que você diz o que eu preciso ouvir na hora em que eu preciso ouvir.
ResponderExcluirFeliz 2012, meu querido, obrigado pelo bom senso!
Hoje em dia é preciso saber de tudo, ter de tudo, conhecer de tudo, senão você não pertence ao mundo, não pertence às principais discussões que há por aí.
ResponderExcluirHoje muitos querem aprender coisas que tenham efeito logo, sem se preocupar com o que virá em seguida.
Happy 2012 e logo logo ano novo chinês.
Ótima colocação..
ResponderExcluirQueria eu não sofrer de ansiedade...
Abraços
Curiosamente, eu sou desses que hoje quer muito, amanhã esquece. Mas não tenho crises de ansiedade e nem tenho desses surtos por causa da mídia.
ResponderExcluirUm dia sento e explico.
Ou não, porque sentar à mesa com você é impossível. xD
Eu já me peguei imaginando qual será o resultado disso a longo prazo e como esta história vai acabar. Mas daí lembro que sou péssimo em fazer previsões assim e desisto...
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