Várias vezes já nos deparamos com situações que exigem mudanças.
Aquela hora que você fica de saco cheio de alguma coisa e diz: é agora.
Por vezes, sabemos até onde estão os 'problemas' mas não sabemos como agir. Isso pode ser no trabalho, num curso, numa amizade, num namoro, num projeto e onde mais você imaginar.
As vezes, você já tentou mudar - ou mudar alguém/situação - e vê que as medidas que tomou ainda não foram suficientes. Resta assim, duas constatações: analisar se você usou todas as armas que possuía e definir o quanto a questão é prioritária ou importante na sua vida.
Se você acha que ainda não usou todas as armas, porque não ser mais enfático ou mais audacioso numa tentativa de solução? Como diz uma amiga: tá no inferno abraça o capeta! Ou, se você já abraçou, beijou e dançou conga com ele, colléague, pode ser a hora de partir pro plano B e desapegar da situação.
A gente fala em Tom de Cavalcante mas o negocio é sério: tem vezes que a gente quer salvar quem já morreu e nessas a gente ou entra no buraco ou morre junto.
O problema é que Freud conseguiu listar o ego, o superego, o ID, mas esqueceu o lado PQP da nossa consciência que fica atravancando a gente pra trás em um monte de decisões que precisamos tomar por medo.
Esse lado é aquele que fala no nosso ouvido com voz de Freddy Mercury prateado repentindo mantras do tipo: "se você pedir demissão não vai mais arranjar emprego", "se você largar ele vai ficar solteiro", "se você falar assim vai magoar a sua amiga"... [ se você não pegou o feeling, clica aqui e depois releia a frase que você vai pegar ]
Nessa hora, ás vezes (falo as vezes porque tem gente que não sabe o que é senso) é válido apertar o foda-se e dizer umas coisas pra ver logo se a gente conserta a situação ou se o barraco pega fogo logo e acaba a palhaçada. Quem sabe nessa hora você descobre que nem emprego, nem o namorado, nem a sua amiga eram pra você?
Medo é o pior carma que existe. E nem você com um cheque de 500 reais na sessão do descarrego consegue se livrar.
E não amigo leitor, eu não estou brincando!
sábado, 24 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Dove?
Sei cosi grande e io: un ragazzino. Ora cresciuto, faccio la stessa cosa che ho fatto tanto tempo fa: mi inginocchio. Perche? Perché so che il tuo cuore è insieme con chi soffre e so che non siete come si dice per tutti altri: Tu sei l'amore e che se ti chiamo - anche picollo come sono - ascoltami anche se io non ti merito - o creddo che non - ma perchè sarebbe que io (davvero) Ti amo.
As vezes os maiores sentimentos estão nas menores atitudes.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Paz e o que você quiser ou não acreditar.
Buscar a paz não é uma tarefa fácil e isso é intrínseco a cada um. Cada um tem um sentido particular para designar isso em si mesmo.
Como um gay, sempre soou contraditório acreditar em Deus e permanecer na minha condição. Pelo menos era o que eu sempre escutava. Que Deus e o mundo gay são duas esferas que não possuem intersecção entre si.
Para mim, entretanto, Deus sempre foi figura presente e mesmo crescendo numa família não-praticante, minha fé sempre se sobressaiu entre os demais dentro de casa.
Há tempos sou uma pessoa resolvida nesse aspecto e talvez certo desprendimento religioso - apesar de ser/ me considerar católico - me permitiu ter uma relação fantástica com vários amigos ateus e agnósticos.
Inclusive, sempre foi muito engraçado isso, um dos meus melhores amigos, Dêco, é ateu convicto e temos uma integração imensa mesmo tendo perpectivas tão distintas. Portanto fé para mim nunca foi algo imposto, mas algo natural, buscado fora de casa.
Sei como é complicado falar disso aqui, afinal fé se tem ou não se tem.
Para mim, essa comunicação - divina - é muito simples, muito direta. Minha fé particular é um tanto prática quanto a isso. Por isso não vivencio aquela penalidade barata que muitos gays que possuem fé exercem: Deus me fez assim e me conhece independente se XYZ falam que vou pra esse ou aquele lugar, resumindo.
Esses tempos tem sido muito reflexivos com relação a diversas áreas da minha vida e certas cobranças. Minha beast within regressou, trazendo consigo angústias e sempre são horas terríveis de se enfrentar.
As vezes penso que seria simples que Deus nos mantivesse sempre do seu lado, por praticidade, mas só quem entende de fé de verdade - não esses falsos pregadores por aí ou gente que louva, conhecedora a Bíblia ou outro livro sagrado mas de fé profunda como um pires - mas quem vivencia essa experiência de verdade e de coração, sabe que essas coisas não são tão simples.
Para quem acredita, Ele é o único a quem recorrer, o único a quem se resignar e confiar, uma entrega que ainda mais nos dias de hoje não é fácil.
Pois eu só peço que Ele leia os desejos do meu coração e a humildade da minha alma como quando eu era criança pedia nas preces sem saber nem do que se tratava.
Espero não ter dado um nó na cabeça de muita gente.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Decisões: Desfecho
Ontem externei algo que realmente me afligia.
Engraçado que muitas das ocasiões em que temos de tomar uma decisão, somos rodeados de perguntas e porquês parecendo que quanto mais pensamos, mais nos confundimos.
Ontem, iria encontrar Venenoso para lhe devolver um pertence, aproveitei a ocasião para me abrir e contar o que ocorria.
Duas horas de conversa e muitas dúvidas elucidadas, planos retomados e decisões revistas. Não foi aconselhamento mas aquela conversa em que um outro ponto de vista pode lhe apresentar organizadamente algumas coisas que você poderia possuir em mente, mas sem essa visão externa, não as alcançaria.
É como aquele texto que você ensaiou o dia inteiro, mas antes da apresentação você atua a cena e pergunta a um amigo como ficou, só essa visão mais imparcial - desde que haja confiança no ouvinte - pode lhe apontar erros e sugerir melhoras.
Óbvio que nessa história toda esse feedback só há se houver confiança, como a que tenho com ele.
Por vezes, se abrir pode ser iluminador, como um pára-brisa limpando a sua visão num dia de chuva para que você possa ver seu caminho a frente e se possível, andar mais rápido.
Engraçado que muitas das ocasiões em que temos de tomar uma decisão, somos rodeados de perguntas e porquês parecendo que quanto mais pensamos, mais nos confundimos.
Ontem, iria encontrar Venenoso para lhe devolver um pertence, aproveitei a ocasião para me abrir e contar o que ocorria.
Duas horas de conversa e muitas dúvidas elucidadas, planos retomados e decisões revistas. Não foi aconselhamento mas aquela conversa em que um outro ponto de vista pode lhe apresentar organizadamente algumas coisas que você poderia possuir em mente, mas sem essa visão externa, não as alcançaria.
É como aquele texto que você ensaiou o dia inteiro, mas antes da apresentação você atua a cena e pergunta a um amigo como ficou, só essa visão mais imparcial - desde que haja confiança no ouvinte - pode lhe apontar erros e sugerir melhoras.
Óbvio que nessa história toda esse feedback só há se houver confiança, como a que tenho com ele.
Por vezes, se abrir pode ser iluminador, como um pára-brisa limpando a sua visão num dia de chuva para que você possa ver seu caminho a frente e se possível, andar mais rápido.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Decisões
Tomada de decisões são uma incógnita.
Se for tomada sob dúvidas então: tiro na testa.
Como se avaliar sob uma decisão se ela está sendo tomada pelo nosso sentimento verdadeiro ou por uma conjuntura específica? Difícil tarefa.
Eu confesso que ser pego com essa dúvida é um verdadeiro martírio, ainda mais quando são decisões irremediáveis.
Tem gente que fica sozinha. Tem gente que pensa. Tem gente que reza.
Porque não?
Se for tomada sob dúvidas então: tiro na testa.
Como se avaliar sob uma decisão se ela está sendo tomada pelo nosso sentimento verdadeiro ou por uma conjuntura específica? Difícil tarefa.
Eu confesso que ser pego com essa dúvida é um verdadeiro martírio, ainda mais quando são decisões irremediáveis.
Tem gente que fica sozinha. Tem gente que pensa. Tem gente que reza.
Porque não?
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