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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Tempo, Compromissos e Amigos


Como avisei por alguns meios, minha vida está uma loucura e tenho sido cobrado, principalmente por amigos a presença.
As vezes, me sinto em débito com alguns amigos do lado de cá e também com vocês do lado daí que carinhosamente vem e comentam neste humilde blog.
Vou precisar me ausentar um pouco, mais pontualmente até março, mas nesse tempo vou dedicar o que me houver de tempoo aos meus amigos daqui, da vida real, principalmente aos que vieram daqui a curti-los um pouco mais e também vocês me virão mais em seus blogs.
Não sou adepto do 'comentar por comentar' por isso, ainda não consegui me dedicar a dar uma passada nos blogs amigos, porque pra passar rapidinho e falar nada com nada, não me interessa.
É um habito de como um amigo que sempre te visita, você agora se dedicará a visitá-lo mais.
Espero que compreendam.

Como esta é a postagem de n° 198, estamos chegando em duas centenas de posts, quero então deixar um propósito que havia ficado em aberto aqui pelo 200° post: mudar o banner.
Fiz algumas propostas e gostaria da opnião de vocês. Haverá uma enquete ao lado pra votar por um desses esboços ou pela manutenção do atual. Um deles há uma iminência de beijo, mas eu não sei até onde essa escolha pecaria pela falta de sutileza no blog, por isso peço ajuda das suas opniões.
Espero que apreciem.

Beijos!

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Narcisismo, Sexo, Obviedades e Perspectivas


Cliché. Ele. Eles aliás. Dizem que todos eles.
Seus perfis do Facebook, cheio de fotos sem camisa com a mesma pose, tão cliché quanto suas fotos de cuecas calvin klein.
Os amigos, certamente foram fabricados no mesmo lote, diferenciando coisa ou outra dele mesmo.
Baladas incessantes, emendadas uma a outra agregando frenéticamente mais pessoas aos seus contatos sociais.
Não se há problema na popularização de si mesmo, e sim, no objetivo dado a esse exercício.
Aliás, pergunte a eles qual seu objetivo na vida.
Pessoas que passam duas, três horas diárias na academia para manter um corpo esculturalmente perfeito com a finalidade de.. enfim vocês sabem que não gosto de comentar o óbvio.
Aliás, o óbvio é o que vemos em caixas cheias.
A sexualidade dos gays se demonstrou libertadora, tempos atrás, agora é abastadora: muitos viraram refém e só sabem falar de sexo, contar 'quantos pegou' como se tratassemos de itens de uma compra de supermercado. Aliás, alguns dizem um órgão sexual a cada 5 de 10 palavras ditas.
Vai me dizer que você não conhece um amigo pra citar?
Certo dia desses, fui obrigado a reprimir um amigo que cerrava horas falando disso em conversa e em certa altura questionei:
- É sobre homens de novo?
- Então..

Saí da sala. Tem horas que um pouco mais de neurônios na cabeça, te faz raciocionar que simplesmente a vida é mais que paus e bundas.
Não é um discurso barato de bicha metida a conservadora e hipócrita, afinal de sexo é uma necessidade nossa, mas a constatação da pior parte do capitalismo que abraçamos: a apelação geral do sexo como meio pra contato na maioria dos objetivos.
Uma coisa decepcionante é quando algum/a amigo hétero associa ao cliché 'amigo gay serve (só) pra falar de sexo'. Quantas vezes já não houve associação semelhante?
São anunciadas festas e mais festas e muitos, vivem apenas com esse objetivo: aproveitar over cada momento, na maioria das vezes, tudo em nome da satisfação sexual própria.
Talvez esse seja o motivo que mais me decepciona quanto a perspectiva de um relacionamento: hoje somos tão preocupados com nosso narcisismo e com o objetivo anterior que não temos tempo pro outro, não temos objetivos.
Não quero do meu lado um cara óbvio, mas um que faça a diferença.
Que possua aquele algo mais. Que anda tão em baixa por aí.
Sob esse tipo de reflexão pensamos se, quando morrer, teremos deixado algo de bacana pra esse mundão, boas idéias e momentos saudosos aos que estiveram a nossa volta ou se seremos só mais um quilo de humus* pra terra absorver.

*Estimativa de peso de restos um corpo em estado quase decomposto.

A propósito, tenho visto tantos blogs com fotos sensuais e tal, fiquei tentado a mudar o banner.
Contudo, lembrei que o objetivo desse espaço é esse: ser crítico, ser diferente, ser original quando possível.
Não usar dos artifícios sensuais pra chamar a atenção é justamente esse: valorizar a palavra escrita.
Acho que o 'menino', simboliza tudo isso.

E viva a singeleza da vida!

** Dedicarei um tempo allá das postagens pra responder e comentar nos blogs amigos!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Assumir, Compreender-se e Cuidar-se


Assumir que se está num período de carência é o primeiro passo para combater esse sentimento. É como uma doença que, quando identificada no início, sua cura tem maiores chances de ocorrer e provoca menos estragos.
Muitos podem achar que se trata de dureza excessiva, porém a carência precisa ser combatida: provoca ansiedade, depressão, afeta a auto-estima e provoca tristeza em quem a possui.
Chamo de carência, quando você sente solidão, daquelas que possui um quê a mais.
No meu caso eu nem estou totalmente sozinho, recentemente, duas pessoas estão na minha cola e em nenhuma delas vejo futuro. Explico: um é uma ótima compania, lindo, mas tem conhecimento no tráfico - não vou desdobrar o assunto - e tem um filho - não é esse o problema - ele mal liga pra ele, vive com a mãe desse filho e ela acha que é casada com ele. Ou seja: mais distanciamento dele = menos problemas.
Óbvio, que assim que soube de tudo isso, todas as janelas já se fecharam com relação a algum tipo de sentimento surgir com ele. Algo inconsciente.
O outro, volúvel e despretencioso, só quer mesmo sexo. Com duas saidas constatei. Está mais longe do que bebedouro quando você sente muita sede.
Por ser muito freudiano comigo, quando me deparo com uma situação dessas, automaticamente fico bloqueado para qualquer sentimento. Essa trava, natural, me permite ficar com alguém sem gerar prejuízo algum ao meu quadro sentimental - não consigo sentir algo com alguém que sei que não me fará bem - mas confesso que tenho sentido algo peculiar: a falta.
Daquele sabe? Daquele que um dia todos nós, sonharam - em algum momentopor menor que seja - ou sonham.
Eu estou ciente de que isso é passageiro - ainda bem - portanto me controlo, pois me conheço, contudo é realmente vagante compreender que a possibilidade de alguém mexer de fato comigo ao menos no curto prazo - seja remota.
É como se você quisesse fugir acelerando numa rua que não tem saída...


...e uma hora você bate.

Que passe logo!
Duvida que carência faça mal? Clica aqui se estiver e sente o drama.
Melhor ligar isso aqui e mandar esse sentimento pra longe.
Não dá pra mudar tudo na vida, mas dá pra ser feliz, só depende de nós mesmos.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Simplificações, Reducionismos e Muita coisa que deixamos de entender

Fazemos hoje em dia muitas simplificações. O mundo moderno exige isso, mas o que não compreendemos é que diferentemente da álgebra - onde a simplificação vem pra tornar os cálculos mais palatáveis - na vida real e nas nossas questões cotidianas, ela, a simplificação ou generalização esconde em si o que realmente acontece, o que cada um realmente é.
Dizemos de determinado grupo isso, ou aquilo, desconsiderando seus indivíduos, o melhor exemplo disso somos nós mesmos: os gays. Nos simplificam, tratando todos num 'lote fechado' achando que somos só esses, ou aqueles, sendo que somos muitos, diferentes entre si.
Como dizem por aí: cada pessoa é um 'universo próprio'. Isso já deveria orientar muito pensamento mundo afora...
Quanto as generalizações, nos blogs por exemplo, vemos muito isso: as vezes, gente que escreve coisas sem uma má intenção, mas numa generalização boba, provocam uma idéia distinta do que queriam provocar. E o mais absurdo: muita gente endossa isso. Já comentei aqui sobre isso, mas voltamos a um exemplo que ocorreu comigo: Uma questão particular foi envolvida aqui na internet, não fui citado nominalmente, mas o caso estava lá. E como o problema não foi detalhado, óbvio que os apressadinhos de plantão já começaram a descer a lenha, coisa que se soubessem de quem se tratava talvez não fariam. Mas o mais curioso disso é que observando de fora, vi como as pessoas agem sob essa força genérica dos pensamentos e outros que nem sequer se dão ao trabalho de ler, concluem tudo a partir da primeira linha e opinam sem base: é o imediatismo.
Quanta gente não é pré-julgada por ai, sem poder se defender? Só porque ela estava numa determinada situação padrão. Mas que ela não tenha agido conforme o 'convencional'?
Da próxima vez que uma situação lhe vier, analise os dados, verifique se aquilo realmente é o que as pessoas dizem ou se há algo mais além dos comentários: o mundo está cheio de gente maldosa que emite uma opnião unilateral apenas por mesquinhagem.
Quantas vezes não escutamos bordões do tipo: Tipo de gente assim não presta! Gente de lugar tal não presta! Hein?
Procure escutar, saber, a lente do mundo instantâneo que vivemos, quer pôr garganta abaixo muita coisa sem que raciocinamos antes.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Caixa Pessoal de Sentimentos


No dia que a minha cidade fazia aniversário, da tua, tu partia pra terras distantes.
Hoje completam 13 dias, sem te ouvir. Por mais que tenha recebido um email genérico teu, que foi destinado a outras pessoas, contando as primeiras impressões, falei rapidamente no msn por uma questão de imbróglios, coisas pessoais resolvidas essa semana e infelizmente não havia como fazer outro contato.
É estranho, como por mais que algumas rotinas ou costumes mudem, certos sentimentos em nós continuam ali - podem estar dentro de uma pequena caixa, fechados, mas ainda sim - intactos.
Escutei Smash Into You essa semana - é impossível escutar as músicas românticas dela sem te lembrar - e lembrei de umas vezes que eu te cantei no telefone.
Uma das poucas músicas que aprendi corretamente no inglês, advinha?
Se eu pudesse fazer alguma coisa aqui dessa cadeira que sento pra escrever meu humilde texto, seria te escutar mais, dormir mais com tua voz no meu ouvido e alimentar um pouco mais meu coração da tua presença.
Saudade, do sotaque, das intervenções maternais aleatórias na linha, das interrupções, da irmã contando impropérios, das vezes que cozinhava e jantava de boca cheia falava no telefone contigo e de como tu ria disso.
Meu carinho vai pra ti na forma do olfato, afinal é assim que tu faz com quem gosta!
O resto? Que me importa!


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Coisas raras, Carências e Desistências

Quando eu costumo dizer que músicas nos proporcionam determinados momentos isso é verdade.
Eu que, recentemente estou acompanhando Greys Anatomy tenho sentido isso na pele.
Certo dia desses, vendo esse capítulo, lembrei de você. Uma canção me levou pra longe e me trouxe aquela saudade gostosa de quando te esperava, de quando acreditava em você e nos dias de domingo eu me punha a pensar quando você poderia cruzar a minha vida.
Eu era feliz?
Não. Eu não era feliz. Hoje eu sei disso.
Hoje sou mais feliz, aceitando a realidade e acreditando mais em mim. Me dedicando mais.
Mudando meu destino, fazendo as coisas acontecerem, mas, de alguma forma a gente sempre sente uma nostalgia de quando era uma criança e sonhava que você estava por aí em algum lugar e bastava apenas eu te achar. Mesmo sabendo o que essa perspcetiva significa.
Hoje a realidade de saber que você não existe é a normal, mas ela é estranhamente incômoda. Mesmo sendo eu feliz. Estranho né? Vai lá entender...


"...I wanted to became a child again and wait for u..."

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Solidão?

As vezes em nossa caminhada, nos achamos completamente sós.
E as dificuldades que se mostram apagam nossa chama. Poderia ser apenas um discurso vitimista, mas sim, as vezes a vida nos dá uma grande rasteira e aí a gente cai.
Simplesmente caímos.
Fica difícil olhar pro futuro ou sequer levantar o olhar quando vem aquela dor no coração...


Mas as vezes não estamos sós, só esquecemos de olhar em volta.


E vemos que na verdade, não estamos sozinhos, pelo menos não totalmente...
Já ouviram falar naquele ditado? Quem acredita sempre alcança... pois é.
Já olhou em volta hoje?


Nota: Que falta um tempero me faz. (Recado Interno)