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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Idade do Alface


No mundo onde a imagem conta - e muito - todos nós somos rodeados por apelos visuais afim de imprimir uma idéia, vender algo ou identificar um grupo entre outras milhares de funções.
Dentro da época da absorção, onde quase ninguém questiona nada, apenas 'engole' o que os meios colocam, o individualismo do consumo exacerbado retoma o narcisismo e o culto a imagem.
O gay - assim como toda a sociedade - também entrou (nesse caso de cabeça) no ode a imagem, com a diferença que essa característica, no nosso caso, virou a nossa referência e extrapolamos para quase tudo, levando imagem como item de seleção primordial.
Repare agora se basicamente tudo que busca atingir o gay, não tem de ter um macho esculpido de sunga e apenas ela?
Sei que a bandeira é nossa referência, mas eu cito isso em certas propagandas e meios de promoção. Quando sobe aquele banner de um cara lindo na internet, malhado, só de sunga a gente já sabe que se trata de algo para nós. O problema é quando essa propaganda é de um serviço que não se trata de uma rede social babadeira ou de uma nova sauna na cidade.
Será que homens musculosos sem roupa serão sempre a nossa referência para apelo? Eu sei que houve um tempo em que isso era essencial pra diferenciar as preferências sexuais, mas hoje é algo old. Será que sempre quando uma empresa, um evento ou qualquer outro órgão ou grupo precisar nos atingir, será essa a imagem?
Espero estar vivo ainda se um dia isso mudar.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A via sacra de todos nós

**Este é um post musical. Apreciem!


" Quantos de nós já choraram de amor, já ficaram doentes, desacreditaram nele. Quantos de nós jamais quiseram ficar sozinhos, tiveram dúvidas, perderam quem amava, perderam tudo....
Quando esse amor se foi, decidiram reconstruir, sobreviviver se compreender.
Assim a dor se vai, você sabia que queria aquele amor mas no final agradece. Porque sabe que são com esses tombos que você se constrói e descobre que talvez tudo possa ter um final feliz. Ou não, ou você pode simplesmente viver a vida a esperar para entrar no palco principal, pode desejar que ele te precise um dia ou pode perceber que sempre se pertencerão independente de quantas voltas a vida der".

Nostalgia daqueles amores loucos e desesperados da adolescência, quando as músicas representavam tanto!
Assim como você cresce, aprende que amor é como cozinhar carne de peixe, quanto mais você pega durante o preparo, pior ela fica.

sábado, 15 de outubro de 2011

Alice não sabia de nada


Quando somos jovenzinhos, temos aquela fase das paixões desesperadoras - vide as milhares de meninas que gritavam pelo show recente do Justin Bieber - que na nossa cabeça jamais desaparecerão, que serão para sempre, etc, etc.. mas que com apenas alguns anos a mais, compreendemos que sim, a maturidade nos faz enxergar que existe muita coisa além do amor, muita coisa que confundimos com ele e entendemos que a maioria das pessoas distinguem o amor da paixão tão bem quanto um sommelier gripado entre um Cabernet de um Bourgogne.
Na convivência diária, vemos que a conta no banco, o mestrado dele, as suas viagens decorrentes da sua carreira podem até não serem determinantes, mas podem muito bem contribuir ao final das contas para as coisas andarem ou não. E isso não é culpa do caráter dele como você tradicionalmente Alice pode interpretar.
Daí, quando somos um pouco mais maduros, desenvolvemos a paciência, a observação, e aquele desejo desesperado-urgente-peloamordedeus (imagine esse tradicional vídeo da Xuxa como voz de fundo) dá lugar a sensatez, ao pé no chão mas também ao desânimo, vez quando achamos assim, que todos os nossos sonhos - então - não existem mais e que o mundo é muito cruel com a gente.
O mundo é cruel sim, contudo, você aprende que pode driblar ele e ser feliz , apenas não pode ser ingênuo e achar que uma cabana e um riacho e o bofe da sua vida são soluções pra tudo, infelizmente, Alice, não são.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Um porre


As vezes dá vontade de sumir, nessas horas eu entendo quem bebe. Beber, demasiadamente, loucamente, equivale quase a largar tudo pegar um avião e sumir, ficar longe dos compromissos, das responsabilidades....

Hoje eu me daria um porre. Mas um porre solitário, que é o porre mais auto-conhecedor que já existiu.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Saber o que se quer.

*Estou escrevendo do note dessa vez perdoem a falta de acentos.

Nunca fui fa de tecnologia, digamos que ate para celulares sou antiquado, mas reconheco como todo o mundo que Jobs revolucionou nossas relacoes com a tecnologia, de forma que nossas proprias relacoes sociais foram modificadas.
Lembro de anos atras quando entrei em contato com a historia de Jobs no famoso video da palestra para os formandos de Standford, onde ele, humildemente relembra sua origem pobre, a entrega para a adocao, a dificuldade dos pais para lhe pagarem sua faculdade e a tomada de decisao que mudaria aquilo tudo: o abandono da graduacao.
Foi atraves desta decisao que Jobs teve portas abertas, o curso de caligrafia que lhe mostrou inumeras coisas, que culminaram no lancamento do Mac.
Jobs retrata o amor e as perdas de modo fascinante e lembrava que estas situacoes podem ser oportunidades e que as vezes uma aparente derrota - como quando cita sua demissao - pode ser a molduracao do seu destino (nesse periodo ele conhece sua esposa) e ele nos deu uma licao de vida procurando fazer o que gosta e sobretudo: sabendo muito bem o que queria da vida.
Saber o que queremos da vida e o atalho verdadeiro para se sigamos nosso feeling e alcancemos nossos sonhos.